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Máfia de terrenos. Ulisses e Cardeal D. Arlindo vão depor no Tribunal

A Audiência Contraditória Preliminar (ACP) referente ao mega-processo conhecido como "máfia de terrenos" na Praia, que arrancou esta segunda-feira, 21, vai ter o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, e o cardeal D. Arlindo Furtado como testemunhas de Arnaldo Silva, um dos 15 arguidos neste processo, que também tem como réus Rafael Fernandes, Alfredo Carvalho e a empresa deste, Tecnicil, todos acusados de burla qualificada, lavagem de capital, associação criminosa, falsificação de documentos e corrupção activa.

Máfia de terrenos da Praia. Tribunal marca ACP com todos os intervenientes para próxima segunda-feira

O 3º juizo crime do Tribunal da Praia agendou para arrancar na próxima segunda-feira, 21, uma Audiência Contraditória Preliminar (ACP) relativo ao mega-processo conhecido como a "máfia dos terrenos" da Praia, em que são arguidos 15 indivíduos, com destaque para figuras públicas como Arnaldo Silva, Rafael Fernandes, Alfredo Carvalho e a empresa deste, Tecnicil, todos acusados de burla qualificada, lavagem de capital, associação criminosa, falsificação de documentos e corrupção activa.

Processo contra Amadeu foi escandalosamente manipulado - eis as provas

Consulta feita ao Livro de Distribuição de Processos no Tribunal da Praia comprova as denúncias que, desde o passado dia 10 de Março, quando o advogado Amadeu Oliveira foi detido pela Policia Nacional, a ordens da Juíza Ivanilda Varela, o causídico vinha efectuando sobre presumíveis actos de fraude processual, referente ao sorteio efectuado na Secretaria Central do Tribunal da Praia no momento da indigitação do Juízo onde o seu processo deveria ser tramitado. Inicialmente, na quarta-feira, 10, nem o representante do Ministério Público queria acreditar no que os seus ouvidos...

Indícios de falsidade. Juíza e Amadeu desentendem-se e arguido acaba preso - como aconteceu

Amadeu Oliveira está preso na cela do Tribunal da Praia, onde está a ser julgado, por causa de um desentendimento esta manhã, 9, com a juiza Ivanilda Mascarenhas Varela. O arguido queria fazer constar da acta, antes de se dar continuidade aos esclarecimentos, um requerimento em que denuncia ter havido falsificação do seu próprio processo de julgamento. A juiza indeferiu e Amadeu não aceitou, tendo acabado preso à força ainda dentro do Tribunal.

Juíza nomeada para julgar Amadeu tem processo no Conselho Superior da Magistratura por manipulação de provas

A juíza Ivanilda Mascarenhas Varela, nomeada para julgar Amadeu Oliveira, alegadamente, por este ter alegadamente cometido 14 crimes contra a honra de alguns Juizes do Supremo Tribunal de Justica, tem contra si um processo de averiguação a decorrer no Conselho Superior de Magistratura Judicial por suposta "manipulação de provas e denegação de sentenças", presumivelmente cometidas enquanto magistrada judicial em Santa Cruz, interior da Ilha de Santiago. Foi o próprio juiz-presidente do Tribunal dessa Comarca, Anilson Silva, quem recebeu as denúncias e remeteu o caso para decisão do...

Tribunal recua da detenção de Amadeu Oliveira e reagenda novo julgamento

O 4º juízo-crime do Tribunal da Praia agendou para o próxima dia 23 o julgamento de Amadeu Oliveira, acusado de 14 crimes de ofensa contra os juízes do Supremo Tribunal de Justiça e que estava prestes a ser detido por não comparecer à audiência de início de Janeiro. O grupo que apoia o advogado está dividido entre os que insistem na resistência para ignorar esse julgamento, por incompetência do 4º juizo-crime para julgar Amadeu Oliveira e os que defendem a sua presença no tribunal para ajudar a melhorar o sistema e não escangalhar e desautorizar os tribunais. Amadeu só vai...

Anterior Juíza do 4º juizo-crime recusou julgar Amadeu por não ser tribunal competente

A juiza Sara Isabel Ferreira, que foi primeiramente nomeada para substituir o juiz Alcides Andrade no julgamento de Amadeu Oliveira - no processo em que está acusado de 14 crimes de ofensa contra os juizes do Supremo Tribunal de Justiça -, recusou o caso, na altura, alegando que o 4º juízo-crime do Tribunal da Praia não tem competência para julgar processos ordinários, e sim, e somente, processos especiais de transação e processos sumários. Precisamente, o mesmo argumento que Oliveira sustenta para não ir a julgamento, "por não reconhecer competência técnica desse Juizo",...